
Anterix
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As minhas Músicas Preferidas
Reputação
13 Reputação NeutraSobre Anterix
- Aniversário 24-06-1973
Informação de Perfil
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Sexo
Masculino
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Cidade
Terceira Açores
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Instrumento
Piano/Orgão
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3117 visitas ao perfil
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Fui eu que desenterrei isto... Não vi a data, e vai disto. Mas como eu fiz isto a um dos meus baixos, pareceu-me interessante. E, na verdade, tem mais posts depois do desenterranço do que tinha antes. Seja como for, vai-se mexendo nisto. Mal não tem. Quanto à questão, por que raio alguém quererá usar esta afinação num baixo? Eu fiz porque não tinha baixo de 6 cordas e queria experimentar a fazer acordes mais agudos. E resulta bastante bem. Mas admito que não é para tudo. Para música de baixo normal (se este conceito sequer existe) o Si grave dá mais jeito do que o dó agudo. Mas é uma solução. Um baixo de 6 cordas resolve isto tudo.
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Nunca toquei nesse baixo. Quanto aos amps sou da mesma opinião do hypermnesium. Trace Elliot não te deixará mal.
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Uso assim um dos meus baixos. Tive de ajustar ligeiramente o setup. Nada de especial. Funciona muito bem. E podes fazer algumas afinações alternativas fáceis de usar com as cordas desta forma, por exemplo: EADGB DADGC
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(TESTE) -Teoria Musical - Nível 3
Anterix respondeu a admin num topic de Teoria e Composição Musical
Acabei de fazer este teste. A minha Nota: 90/100 O meu Tempo: 185 segundos Fiz tudo certo e só dá 90??? hmmmm... -
Anterix teve 90% num teste: Teoria Musical - Nível 3
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Anterix teve 100% num teste: Teoria Musical - Nível 2
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(TESTE) -Teoria Musical - Nível 2
Anterix respondeu a admin num topic de Teoria e Composição Musical
Acabei de fazer este teste. A minha Nota: 100/100 O meu Tempo: 160 segundos Aquela pausa não tem, na realidade, 8 colcheias? -
Como transformar dominante em meio diminuto?
Anterix respondeu a Ivan Meyer II num topic de Teoria e Composição Musical
Altera a clave... -
Nunca deixei de cá vir de vez em quando. Por acaso agora bateu uma saudade... Tudo de bom!
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Ok. Entendo. Só que aquele dó natural do C impede-me de sentir A. Muita da piada da música está no uso de acordes cuja fundamental não faz parte da escala de lá maior. Quanto à proximidade com o blues, acho que sim. É muito característico dos Beatles essa proximidade. "I want you" só para dar um exemplo. No walrus noto essa aproximação na intro quando tem o E7 e o D7. O que é que eu penso sobre estes acordes do I am the walrus: (critiquem e debatam à vontade) Acho que o esquema é bastante simples: Uso (quase) exclusivo de acordes maiores cujas fundamentais pertencem à escala de lá menor. (ou dó maior). Por outras palavras. a música parece estar centrada em lá maior, mas todos os acordes são maiores e as suas fundamentais pertencem à escala de lá menor e não de lá maior. Isto remete para alguma forma curiosa de alteração modal, salvo ignorância minha, pouco explorada na música. Pelo menos na música ligeira. Se no decorrer da música o efeito é mascarado por algumas progressões bluesy, no final é claríssimo. As fundamentais tocam a escala de lá menor descendente (e ao mesmo tempo ascendente) e os acordes são maiores, o que provoca sempre a surpresa das falsas relações cromáticas. Música brilhante! Se conhecerem algo que se compare mostrem-me que eu gostava de conhecer.
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Já li. 1- Não encontrei nada de relevante ligando acordes de substituição a esta música. Podes dar-me um exemplo de acorde de substituição nesta música para ver se eu estou a pensar na mesma coisa? Para mim, acorde de substituição é quando um acorde tem uma função tonal diferente da que costuma ter nessa tonalidade; ou então nem sequer faz parte da tonalidade mas sugere uma função nela. Por exemplo a substituição tritónica com função de dominante. 2- Acho perigoso (porque pode levar a más interpretações) fazermos uma análise funcional (tipo V, I, V-V, etc) quando não se sentem essas funções. Por exemplo o B do início ser rotulado de V-V é, na minha opinião, abusivo. Sim, B é o V-V em lá maior, numa música com harmonia funcional. Mas nesta música o B não tem uma resolução que lhe dê a função de V-V (dominante da dominante). Por isso a análise do neptune1bond que me mostraste (realisando uma análise funcional ao estilo de música tonal clássica) corre o risco de ser inútil e desajustada. Deve haver outra explicação para o uso daqueles acordes...
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Belíssima análise! Obrigado Rivnu. Pode haver alguma diferença entre o que nós entendemos por acordes de substituição. Podes explicar-me como estás a aplicar esse conceito nesta música? Gostei muito da análise. Nela se percebe que esta música dá espaço para discutirmos. Isso geralmente é bom. Bem melhor do que alguém perguntar que acordes tem tal música e nós chapamos com um sol e dó e está feito. Então deixem-me por aqui à discussão as seguintes progressões "roubadas" ao "I am the walruss" dos Beatles: Intro: B, A, G, F, E, E7, D, D7 (e o acorde que vem a seguir é A) Verso 1: A, G, C, D, A, G, C, D, A (à segunda vez: D, , A, , E, D, Verso 2: A, G, F, G, A, G, F, B, , Refrão: C, D, E, (D, no terceiro refrão) Intermezo: B, A, G, F, E, (á segunda vez acrescenta: F, B) Final: Progressão em sentido contrário sugerindo os seguintes acordes: ||:A, G, F, E, D, C, G/B, :|| Any thoughts?
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Por outro lado, não me interpretem mal: não quero, de forma nenhuma, dizer que não vale a pena estudar as progressões tonais mais comuns. Claro que vale! Se não as sentirmos não vamos sentir outras menos usuais e não teremos termo de comparação. E para isso aquele esquema num post acima, do Rivnu é excelente. Está muito bem sintetizado. Apenas queria mostrar que o que é muito comum corre o risco de se tornar banal. E que, depois de se ter interiorizado progressões dentre de uma tonalidade podemo-nos aventurar noutros caminhos.
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Vamos tentar analizar esta música com os graus, I, ii V, etc? Um exercício interessante.
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Olhe que não. Modulações é outra coisa ainda. Esta música dos Beatles não tem modulações propriamente ditas. Também não considero nada daquilo acordes de substituição. Isso ainda é outra coisa também. O que há ali é outra forma de pensar a tonalidade. Os acordes não são formados com notas de uma única escala. E, apesar disso, não se sentem modulações pois não há V - I a outras tonalidades. E para considerarmos acordes de substituição teriamos de sentir a função tonal que eles estão a substituir. Coisa que não acontece nesta música. Não sentinos dominantes, subdominantes, muito menos sextos graus. Não sentimos porque é outro sistema. Não existem essas funções. Muito interessante, não é?
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Será que podemos ouvir esse riff no seu contexto musical? Isso ajudaria um bocado... Descobrir o campo harmónico de um riff é uma coisa que não existe. Qualquer riff pode ser harmonizado de formas diferentes, como um desenho pode ser pintado com cores diferentes. Claro que se desenhares uma vaca eu não a vou pintar de verde... E daí, não sei
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Uma das músicas mais fantásticas que conheço: https://www.youtube.com/watch?v=Ap6kSV_U45o Com progressões dentro da mesma escala, como as que dá para fazer com o quadro postado acima não se pode fazer nada de novo. Isso não é necessariamente mau. Mas é muito limitante. Muito repetitivo, com risco de soar a qualquer coisa que já ouvimos. Esta música, por outro lado, é única. Se gostarem dela tirem os acordes e tentem perceber como funciona. Se não gostarem dela ouçam-na mais vezes e, talvez, outras versões e passarão a gostar. Garanto. Não tenho nada contra ii V I, entenda-se! Mas como vamos mais longe se não ouvirmos outras progressões? Força!